A verdade é que apesar do prefeito afirmar que está investindo na saúde, embora não receba recursos do Ministério da Saúde, só quem precisa mesmo de atendimento, remédio, marcar uma consulta ou se operar sabe onde o calo dói. É com eles que a pesquisa deveria ser feita. A realidade me parece está fora do foco deles. Sejam eles quem forem.
Será que o ministro Padilha sabe que quarenta leitos de UTI de hospitais federais estão fechados no Rio por falta de pessoal? Ou será que para o ministro o paciente nem precisaria passar pela UTI, pois sairia da fila de atendimento direto para o cemitério?
E será que o prefeito Eduardo Paes sabe que nos quatro maiores hospitais, faltam leitos e a espera por uma cirurgia pode chegar a três meses? Será que ele sabe também que nos postos e clínicas também faltam médicos e que marcar consultas e ser atendido são dois grandes desafios?
Ao mesmo tempo tenho a esperança de que a reabertura do Hospital Pedro II, fechado desde incêndio em 2010, agora sob a administração municipal e que ganhou mais leitos, enfermarias para idosos e para queimados, possa realmente vir a contribuir para a melhoria desse tal de índice, e o que é mais importante, na qualidade de vida ou sobrevida da população tão carente de carinho e atenção.
Mas de todo modo, não seria o caso também de, ao invés da troca de acusações e de "pitis", não seria mais saudável para a saúde de todos se sentarem à maca para ver o que se pode fazer para melhorar?
Nessas horas pensar no coletivo é melhor e pode salvar vidas. E a questão dos brios, é melhor deixar morrer.
Por Claudio Schamis - Opinião e Notícia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário